A intervenção do professor no processo de aprendizagem de
seus estudantes tem maior influência na medida de que esse professor observa,
avalia, recolhe informações das situações vivenciadas e reconhece seus
estudantes em constante evolução. Durante todo o processo de ensino-aprendizagem,
existe uma constante interação entre aluno, professor e contexto escolar. Se
considerarmos que a avaliação é parte desse processo, não seria coerente medir
apenas os resultados da aprendizagem do aluno, sobretudo utilizando um único
instrumento como a prova escrita ao final do bimestre.
A avaliação, por natureza, precisa ser o mais abrangente
possível. Desse modo, deve se realizada durante e ao final de cada unidade do
planejamento de ensino. O que dá sentido à avaliação é usá-la para decidir o
que deve ser mantido e o que precisa ser reformulado.
O professor deve evitar ao máximo que, de modo inconsciente, a avaliação do aluno seja um instrumento de poder que estimule a passividade, o autoritarismo, a competição e o individualismo.
Trabalhando nos limites do possível, alguns procedimentos podem ser adotados:
Observação - Desenvolva o hábito de observar os alunos enquanto eles realizam as atividades. Desse modo é possível perceber:
- sua participação em trabalhos em grupo;
- sua autonomias na resolução de situações-problema;
- a utilização de estratégias criativas;
- a construção de uma lógica própria para chegar a soluções.
Os alunos devem ser incentivados a avaliar o seu progresso, ao final das tarefas e ao término da unidade. Um roteiro básico deve ser afixado na sala para que possam situar-se com relação aos aspectos desejáveis na realização das atividades. Se souberem o que o professor espera, provavelmente serão estimulados a orientar a sua conduta nesse sentido
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