Como surgiu o número?
Quando paramos para refletir sobre essa pergunta, uma
série de suposições passa sobre nossa mente sobre a verdadeira origem dos
números. Após muitas pesquisas, constatamos que a descoberta do número não
aconteceu de repente, nem foi uma única pessoa responsável por essa maravilha.
Usaremos como embasamento teórico os autores Georges Ifrah ( autor francês e
historiador em matemática) e Luiz Márcio Imenes (formado
em Engenharia Civil e Licenciado em Matemática, com Mestrado em Educação
Matemática).
Tais
historiadores são auxiliados por diversas descobertas, como o estudo das ruínas
de antigas civilizações, estudos de fósseis, o estudo da linguagem escrita e a
avaliação do comportamento de diversos grupos étnicos desde o princípio dos
tempos.
Ambos
defendem a ideia de que o número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de
contar objetos e coisas. Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram
usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso etc. Com o passar
do tempo este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número. A
partir do momento em que o homem teve acesso à abstração dos números e aprendeu
a distinção sutil entre o número cardinal e o número ordinal, de simples
instrumentos eles tornaram-se, assim, verdadeiros símbolos numéricos, bem mais
cômodos para assimilar, guardar, diferenciar ou combinar números inteiros.
Maravilha de mobilidade e de eficácia, a mão
do homem é o mais antigo e difundido dos acessórios de contagem e de cálculo
para os povos através dos tempos.
A
origem do nosso sistema de numeração indo-arábico é bastante antiga. Ele surgiu
na Ásia, há muitos séculos, no vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão.
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